Reconto, literalmente, significa contar de novo. É um livro de história heterodoxo porque, a despeito da sua narrativa seguir uma cronologia linear, descrevendo alguns fatos ocorridos do passado ao presente, e tendo como foco um espaço geográfico determinado, nem sempre concorda com a opinião tradicional. Conservando as divisões históricas qualitativas usuais, ao agrupar sequenciadamente os acontecimentos que sucederam numa parte do território brasileiro, socorre-se dos recursos modernamente oferecidos pela arqueologia, antropologia, sociologia, economia e etnografia, e busca romper com os enfoques eurocentristas e certas práticas editoriais facilitadas pelo acesso à Internet. O objeto central do livro consiste na tentativa de explicar, por que uma região que foi a mais rica do Brasil, até o final do Século XVIII, entrou em gradual decadência até os dias atuais.